Yellow Smile

Oh dor, tu que estas aqui para me consolar

Sem hora pra chegar e nem me deixar

Tu que és poço e fonte da perdição

És a moça que afaga meus cabelos

E marca meus tornozelos com as amarras da ilusão

Oh dor, senhora da alegria e da tristeza

Sem tu o que seria da luz do dia?

Só um feixe de luz, nada mais que isso!

Seria a monotonia em pessoa

Ao aguarde do bilhete para melancolia

É um triste fim, é um aguardo perfeito.

Longe dos gritos e das falsas profecias

Brota em ti uma flor úmida de decepção

Um veneno corado com cacos sujos,

Uma mistura única, pois seus espinhos.

Pingam o sangue de um velho ancião

Oh dor querida, há quanto tempo te tenho nas mãos?

Tempo suficiente pra ler o semblante de descontentação,

Faz diferença o tempo e o limite que impus à razão?

Sei que nada tens com isso, tudo são fruto de miragens,

Jogos mentais, complexos da existência, coisa do espírito!

Pois o espírito gosta de brincar com os sentimentos e com a razão.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 05/01/2013
Reeditado em 05/01/2013
Código do texto: T4068197
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.