Não sorria...
onde foi que eu errei?
em que momento eu deveria ter reagido e a cabeça abaixei?
tantas lágrimas "e" sangue já derramei...
dedo em riste, sempre presente!
ameaças, muitas delas concretizadas,
assombram minha mente...
grades emocionais, ao longo dos anos fincadas,
impedem que eu ultrapasse o portão,
me chamam a razão!
e se em meus lábios um sorriso teima em bailar
uma profecia já surge naquele olhar
e se insisto e deixo a felicidade aflorar...
ela não dura mais do que um luar...
tirânica retórica de reprovação...
campo de concentração...
essa é a sensação...
“sorrir? perto de mim, não!”