Ossos Brancos
Brasil pátria amada
Aberta é tua ferida de Nordeste e de estradas
Radiação ventania
Poeira sempre ocupada.
Finada flor de algodão no galho desabrochada!
Num garrancho do Brasil
Sempre branca ilutada.
Tudo que tenho é o que ficou nos olhos!...
O sertão e os passarinhos.
Agora! Tudo é árida solidão,
De abandonados ninhos.
Há um perfume que inunda os ares secos do agreste!...
Entardecendo baliza,
Um vento que uiva em prece...
Assobiando nos ossos brancos que permanecem.