estatua de um poeta morto

gotas de chuva

não molha a alma

de um poeta

de bronze

que dia e noite ve o mar de sonhos

vestido de sol de verão

que mesmo parado não viu

oque eu vi

na noite das tempestades

de orvalho

que agora beija

a boca de uma lapide morta de frio.

fred albano
Enviado por fred albano em 31/12/2012
Código do texto: T4061755
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