Dor sem nome
Inseguro de ti faço-me em frio deserto
Ecôo o silêncio numa dor que não tem nome
Momentaneamente, em mim, todo o amor some
Suspenso fica, ocuta-se em fuga, decerto
Despercebo o óbvio maquino aquém do incerto
Doces sentimentos vão... por horas me desconserto
Aberto ao medo e à angústia que carcome-me
Ainda que surte a dor que não tem nome
Comigo, quero ter-te sempre perto
Pra que me mostre o caminho certo
Pra que meu mundo não se desmorone
Ainda peço-te que não me abandones
Antes que o lógico faça-me desperto
Até que essa dor, de mim, faça-se longe