nada sobrou, nada restou...

outra vez eu sucumbo na minha solidão,

as lágrimas escorrem feito um rio,

voltam a lavar minha alma

abatida de um guerreiro

sem esperança, sem vida...

nada sobrou...

nada restou de tudo que tentei,

que arrisquei...

me entrego a realidade a triste verdade,

que não nasci pra ninguém...

o medo é meu companheiro agora...

lembranças de como poderia ter sido,

do que poderia te vivido,

de como poderia ter sido feliz me assombram...

me deixo levar como um barco a deriva no mar,

onde o navegante cansado desistiu de remar.

angustiada, decepcionada, sem rasão, sem esperança...

esperando o fim chegar...

perdida no desespero, no sofrimento de não conhecer o amor,

de não saber como é ser amada, desejada, bem tratada, feliz...

a dor da desilusão é tanta que penso que até a morte me abanou,

ou talvez nessa vida nem ela me queira...

talvez minha sina seja aceitar que nem ela vem me buscar...

karla geane
Enviado por karla geane em 28/12/2012
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