MEDO
O medo veio me fazer visita
Deixou-me atordoado, perdido, quase sem vida
O vento gerou o medo e fiquei no porão
Com pernas nas mãos, atado e sem decisão
O medo é o amigo ladrão que a cada impacto
Fragiliza pouco ao muito a perdição do coração
Tenho medo do mundo desconhecido
Medo do destino chamado Escuridão
Medo da livre expressão que leva a incompreensão
Medo e sentimentos sem proteção
O medo é a porta para o vazio
Certamente deve ser enfrentado, nem sempre sozinho
Medo é a tradução de sonhos em trapos
Medo é o olhar subvertido
Medo maior: não mais ser o fato.
Medo é a doce palavra que amarga todo querer.