Hoje o vi na Praça da Estação,
muitos ignoravam sua presença,
eu o observava em silêncio.
Vi você caído, sem forças.
Vi você cambaleante, tentando se levantar.
Vi você, um bêbado.
Vi você sozinho.
Pensei no dia do seu nascimento,
imaginei os seios que te acolheram.
Sei que houve dias de risos
e houve quem o amparasse no seu choro.
Você nunca saberá
que hoje o eternizei em versos.
Que, ainda há pouco,
meu coração elevou uma prece por ti.
Não sei que caminhos o trouxeram
ao local do nosso encontro,
mas hoje eu vi você,
ser humano como eu.
Nem melhor, nem pior.
Apenas em circunstâncias distintas,
numa existência finitamente humana.
muitos ignoravam sua presença,
eu o observava em silêncio.
Vi você caído, sem forças.
Vi você cambaleante, tentando se levantar.
Vi você, um bêbado.
Vi você sozinho.
Pensei no dia do seu nascimento,
imaginei os seios que te acolheram.
Sei que houve dias de risos
e houve quem o amparasse no seu choro.
Você nunca saberá
que hoje o eternizei em versos.
Que, ainda há pouco,
meu coração elevou uma prece por ti.
Não sei que caminhos o trouxeram
ao local do nosso encontro,
mas hoje eu vi você,
ser humano como eu.
Nem melhor, nem pior.
Apenas em circunstâncias distintas,
numa existência finitamente humana.
*** Este ‘rabisco’ surgiu ao observar um homem na Praça da Estação (centro de Belo Horizonte/MG) numa noite quente de sexta-feira. De alguma forma me senti comovido com a cena e quis eternizá-lo em um poema, com o desejo sincero de que ele tenha melhor sorte na vida.