BRUNA E O MAR
Bruna olhou o mar com certa tristeza
Estava diante dele sentada na varanda
Era seu mundo, gosta de admirar
Mesmo numa cadeira de rodas a sonhar
A menina triste olhava aquela beleza
Afogava nele toda a sua solidão
Fazia esforço para manter-se alegre
Suas lágrimas pareciam ser esse mar
Quisera morrer nele, nunca mais chorar
Deixar essa vida ingrata, de ilusão
Mas tem medo do castigo de Deus
Na cadeira de rodas se sente presa
Sonhava sempre em correr, amar
Como outras pessoas um amor conquistar
Porém seu destino espera só o adeus