O lenço abafa o grito  
É o cortejo marcado e previsto
E no arrastar secular dos passos
Vem o  peso maldito
 
No fundo uma espécie de assovio
Como fora do vento um estribilho
Não choro,posto que não mais arde
Meu olho fugiu de mim antes que fosse tarde
 
 
Enxergo o que me conta o vento 
E não movo meu pé 
Encosto no podre mourão e aceno 
Passa  o cortejo e não sigo
 
 
Em meio ao séquito ,uns rostos perdidos 
O meu não vejo
O meu não deixo
O meu...Protejo.











*Meu verso não quer ser entendido
Meu verso  só quer repousar calado
Em meu próprio regaço adormecido 
 
 
 
Adah
Enviado por Adah em 13/12/2012
Código do texto: T4033071
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