O silêncio se rompeu
rasgou minha alma
Quem comigo andou
não quero mais perto
Sem nomes,
sem histórias,
sem sentimentos
Meus pensamentos estão confusos
Meu desejo,
meu amor,
imploram pela solidão
Não preciso morrer,
já estou morta
Morta pra vida e pra você
Meu sorriso continua,
sorri da desgraça
Clama a morte
de quem um dia foi vivo
Essa é a minha penitencia
pela errante escrota que sou
Acorrentada,
aprisionada,
por mentiras que alguém contou...
Não sou aquela,
não sou ninguém
Não lutei, não venci
Fui afastada como nada
Apenas nunca existi.