DROGADO
DROGADO
Sem sentido
Sem amigo
Perdido
Só castigo
Náufrago sem bóia
Ninguém o apoia
Afunda no vício
Joga-se no precipício
Atirou a vida pela janela
Desprezou sua bela
E tudo o mais que podia
Escolhendo a equivocada via
Morreu com a seringa na veia
Num canto imundo e abandonado
Ao lado nenhum chegado
Só uma aranha na teia
Desceu sete palmos
Num lamentoso salmo
E no respirar aliviado
Daqueles que já não viviam a seu lado