ESPERA INCESSANTE

Tristeza... Um caco de vidro que perfura a alma

Um nó na garganta que me faz perder a calma

Um abismo dentro de mim, chamado solidão;

A noite que cai, escurecendo minha agonia

Trazendo o não querer do raiar de um outro dia

Pra não ter que acordar tormentos deste coração.

A lágrima encontra em meu rosto seu caminho

E me sinto cercada por um jardim de espinho

Temendo, no próximo passo, me machucar;

Então fico aqui, coração vazio, olhar tristonho

Sem saber distinguir a realidade do sonho

Na espera incessante de que me possam resgatar...

Crendo que sobreviverei, até lá.

PRISCILLA PAIXÃO
Enviado por PRISCILLA PAIXÃO em 01/12/2012
Reeditado em 01/12/2012
Código do texto: T4015016
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