ESPERA INCESSANTE
Tristeza... Um caco de vidro que perfura a alma
Um nó na garganta que me faz perder a calma
Um abismo dentro de mim, chamado solidão;
A noite que cai, escurecendo minha agonia
Trazendo o não querer do raiar de um outro dia
Pra não ter que acordar tormentos deste coração.
A lágrima encontra em meu rosto seu caminho
E me sinto cercada por um jardim de espinho
Temendo, no próximo passo, me machucar;
Então fico aqui, coração vazio, olhar tristonho
Sem saber distinguir a realidade do sonho
Na espera incessante de que me possam resgatar...
Crendo que sobreviverei, até lá.