A UMA SEREIA MORTA
Há soluços, gemidos, abatimento,
Há um canto marítimo de lamento,
Sereias tantas, circundam o mar,
Vieram da equórea imensidade,
Demonstrar solidariedade,
A uma sereia que morreu...
Morreu de tanto amor,
Inverteu o valor,
Ao invés de encantar,
Encantada ficou - se derreteu,
Por um jovem pescador,
Que por sua vez, ignorou,
A profundidade dos sentimentos,
Estava mais preocupado,
Com a luta do dia após dia,
Com a força do vento, a rede cheia,
O salgado ofício da pescaria,
Mas, a sereia, coração apaixonado,
Movida por uma vã esperança,
Seguiu o barco de seu pretendido,
Que nem a viu, de tão distraído,
Inocente sereia! coitada,
Quando se viu já estava lançada,
Pelas ondas sobre a areia,
Sereia agora, perdida,
Sem encanto, sem amor, sem vida.
Seu corpo na manhã resplandece...
Resplandece mais do que se viva estivesse.
Há soluços, gemidos, abatimento,
Há um canto marítimo de lamento,
Sereias tantas, circundam o mar,
Vieram da equórea imensidade,
Demonstrar solidariedade,
A uma sereia que morreu...
Morreu de tanto amor,
Inverteu o valor,
Ao invés de encantar,
Encantada ficou - se derreteu,
Por um jovem pescador,
Que por sua vez, ignorou,
A profundidade dos sentimentos,
Estava mais preocupado,
Com a luta do dia após dia,
Com a força do vento, a rede cheia,
O salgado ofício da pescaria,
Mas, a sereia, coração apaixonado,
Movida por uma vã esperança,
Seguiu o barco de seu pretendido,
Que nem a viu, de tão distraído,
Inocente sereia! coitada,
Quando se viu já estava lançada,
Pelas ondas sobre a areia,
Sereia agora, perdida,
Sem encanto, sem amor, sem vida.
Seu corpo na manhã resplandece...
Resplandece mais do que se viva estivesse.