As buscas são difusas e confusos são os momentos
Bipolaridade ingrata
Onde reconheço o que me faz feliz
E não encontro a dor que me maltrata...
Saudade de amores desconhecidos
E de terras não encontradas...
Morre cada parte preciosa de mim
Toda vez que uma lagrima cristalina é renegada
Desejo por um começo na nostalgia nascida de um fim...
Chove...E toda água inunda meu ser...
Enlameai minhas estradas do porvir
Os trovões não assustam
E no clarão dos raios mostra-se a sombra do meu existir...
As águas da chuva regam as terras férteis
donde brotam minhas poesias...
O cheiro da terra molhada é inspiração que me inebria...
Me desmonto e me remonto...
Sempre quando me levanto, muitas certezas se vão,
mas uma é perpétua e absoluta...
Sou poeta, por isso vivo, esta é a constante que não muda!
E se vivo é porque escrevo...
Renego o mundo inteiro mergulhado em seus amores
Existo pois ao meu “Eu” Lirico obedeço...
No fim...A poesia em arte me salva
Nela sou o que sou...
(Vibrante e delirante alma)
Me vejam como quiser
Mas é na tinta deitada no papel que não me perco...
É nas asas do poetar que parto do inferno ao céu
Hoje falo dos demônios
Amanhã Falarei dos anjos...
Falarei do medo e da coragem...
Sempre sou o que sou
Não importa ao que minha alma dê passagem!