INDAGANDO-ME
Juliana Valis
Coração,
Labirinto de versos
Que vêm e vão,
Em mares tão dispersos
De olhares na estação
Que a alma desenhou em nós...
Coração,
Como ouvir tua voz ?
Como escutar
Nas músicas dos dias sós
Uma razão que o mar
Deu-nos pra existir ?
Não sei, que sei de mim ?
Tenho procurado fazer o certo
Nessa estrada e, mesmo assim,
Continuo sendo nada, de perto
Ou de longe, do começo ao fim...
E tudo parece rir,
Enquanto choro,
Tudo se esvai daqui
E, assim, imploro
Que o coração possa me partir
Em mil cacos de inexistência,
Além da vida e das diretrizes,
Aquém da lida que me restou,
Céus, até os vermes são felizes,
E eu, definitivamente, o que sou ?
Juliana Valis
Coração,
Labirinto de versos
Que vêm e vão,
Em mares tão dispersos
De olhares na estação
Que a alma desenhou em nós...
Coração,
Como ouvir tua voz ?
Como escutar
Nas músicas dos dias sós
Uma razão que o mar
Deu-nos pra existir ?
Não sei, que sei de mim ?
Tenho procurado fazer o certo
Nessa estrada e, mesmo assim,
Continuo sendo nada, de perto
Ou de longe, do começo ao fim...
E tudo parece rir,
Enquanto choro,
Tudo se esvai daqui
E, assim, imploro
Que o coração possa me partir
Em mil cacos de inexistência,
Além da vida e das diretrizes,
Aquém da lida que me restou,
Céus, até os vermes são felizes,
E eu, definitivamente, o que sou ?