Pena de mim

Pensamentos tão dispersos no labirinto

não têm começo nem fim, sinto-os aqui

dentro de mim fluindo sem parar

Barulhos exteriores vem amedrontar

quem se enfeita de sorrisos para esconder a dor

As mãos trêmulas escrevem tentando refrear

o tormento de quem preferia ser atirado ao vento

Tenho pena de mim por fingir não sofrer

pensamentos suicida e covarde que assola meu peito

e o corpo dormente quem escolheu sumir.

Jéssik Rubia Stein
Enviado por Jéssik Rubia Stein em 23/11/2012
Reeditado em 23/11/2012
Código do texto: T4000563
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