Pena de mim
Pensamentos tão dispersos no labirinto
não têm começo nem fim, sinto-os aqui
dentro de mim fluindo sem parar
Barulhos exteriores vem amedrontar
quem se enfeita de sorrisos para esconder a dor
As mãos trêmulas escrevem tentando refrear
o tormento de quem preferia ser atirado ao vento
Tenho pena de mim por fingir não sofrer
pensamentos suicida e covarde que assola meu peito
e o corpo dormente quem escolheu sumir.