SÚPLICA II
(Ps/181)
Passando por mim, não me ignore
Meu mistério a vida desvendará.
Sou parede, um quadro abstrato
Que tudo revela o que nunca será.
O mundo volta o olhar aos castelos,
Trunfos ilusórios da sorte atemporal.
Sonhos boiam na sombra do tempo
Ignotos homens, Vendilhões do Templo.
Cárcere soturno, aberto à loucura
Pressentida, presença do invisível rei
os sentidos sonham e o sono perdura.
Cansaço de existir a voz já não tem grito.
Chora meu coração pelo lamento insano, e só.
Se mil anos viverei o triste choro não esquecerei.
Na madrugada quando o coração descansa
o lamento adentra chega triste, desesperançado,
despercebido balbuciado e se mil anos viverei,
naquele quarto silente, aquele lamento choroso dolorido de criança, inconsciente e suplicante, jamais esquecerei.
“Senhor Deus, o meu coração está vazio e perdido.
Caminho ao teu lado muda. Dá-me alento na noite escura e sossega minha alma porque o coração já não sabe mais chorar e nesse momento ao infinito, com as estrelas, gostaria de estar.”
(Ps/181)
Passando por mim, não me ignore
Meu mistério a vida desvendará.
Sou parede, um quadro abstrato
Que tudo revela o que nunca será.
O mundo volta o olhar aos castelos,
Trunfos ilusórios da sorte atemporal.
Sonhos boiam na sombra do tempo
Ignotos homens, Vendilhões do Templo.
Cárcere soturno, aberto à loucura
Pressentida, presença do invisível rei
os sentidos sonham e o sono perdura.
Cansaço de existir a voz já não tem grito.
Chora meu coração pelo lamento insano, e só.
Se mil anos viverei o triste choro não esquecerei.
Na madrugada quando o coração descansa
o lamento adentra chega triste, desesperançado,
despercebido balbuciado e se mil anos viverei,
naquele quarto silente, aquele lamento choroso dolorido de criança, inconsciente e suplicante, jamais esquecerei.
“Senhor Deus, o meu coração está vazio e perdido.
Caminho ao teu lado muda. Dá-me alento na noite escura e sossega minha alma porque o coração já não sabe mais chorar e nesse momento ao infinito, com as estrelas, gostaria de estar.”