DESCRENÇA
Já senti o que era a ventania,
Que soprava forte junto ao Mar,
Nunca soube porém o que seria,
Se o vento parasse de soprar
Se a tristeza de repente acabasse,
E a dor com ela ao mesmo tempo,
Se o cinzento de colorido se pintasse,
De novo ganharia outro alento
Já não vejo as estrelas a brilhar,
No espaço sideral onde as via,
Meus olhos já não vêm ao olhar,
Esse brilho cintilante de magia…
Meus olhos perderam a beleza,
O gosto, o prazer, a fantasia,
Minha coragem perdeu sua destreza,
É amálgama de descrença, e agonia…