Atlas

Quando eu amo é de verdade

Quando eu juro é de verdade

Mas acho que você não sabe o que é isso...

As promessas de amor que fizemos

Ficaram na minha mente a noite inteira

As coisas lindas que faremos

Ah, dormi tão bem a noite inteira.

Mas os sonhos são tão passageiros

Abro meu olhos e tudo se desfaz

E quando o sol manda meus raios

Lembro que a vida é difícil demais.

E ao me ver triste o céu se compadece

O sol desaparece atrás de espessas nuvens

E a chuva logo molha o rosto meu

Assim como Atlas

Sinto o peso do mundo em minhas costas

Não sei quem mais chora, o céu ou eu?

Meus braços abertos te esperam

E o frio faz meu corpo tremer

Meus braços abertos te esperam

Queria seu corpo para me aquecer...

A chuva passa, deixa a terra molhada

Flores e frutos com vida renovada

Em minhas veias não corre mais sangue

Apenas solidão, gelo e mais nada...

E eu continuo na janela

A espera do sorriso que não virá...

Weverthon Siqueira
Enviado por Weverthon Siqueira em 15/11/2012
Código do texto: T3987509
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