MÃOS VAZIAS
Tão distraída andavas,
Na posse de um novo dia,
De um sonho que te fazias,
Que nem me viste nem nada,
Com o olhar de quem me dera,
Do lado oposto da calçada,
Calçada que palmeei,
Com as retinas esperançadas.
Andavas tão distraída,
Com a alma cheia de vida,
Que parecia; voavas...
Encantada na atmosfera,
Levavas outro amor, levavas...
Que o meu não caberia.
Em um gesto longo de espera,
Fiquei ali; de mãos vazias.
Mas, eu bem sei,
Não voltarias.
- - - - - - - - - - - -
PERSISTÊNCIA
Mesmo assim, eu te espero,
porque, amada, te quero.
Embora de mãos vazias,
meu coração está cheio
de alegria,
de enleio,
do amor que, a ti, dedico
e é por isso que fico,
o olhar esperançado
como cão abandonado,
parado, ali, na calçada,
enquanto passas, alada,
sem enxergar o meu vulto.
Não importa te desculpo.
Passaste por mim, nem me viste,
mas meu coração inda insiste.
(HLuna)
Tão distraída andavas,
Na posse de um novo dia,
De um sonho que te fazias,
Que nem me viste nem nada,
Com o olhar de quem me dera,
Do lado oposto da calçada,
Calçada que palmeei,
Com as retinas esperançadas.
Andavas tão distraída,
Com a alma cheia de vida,
Que parecia; voavas...
Encantada na atmosfera,
Levavas outro amor, levavas...
Que o meu não caberia.
Em um gesto longo de espera,
Fiquei ali; de mãos vazias.
Mas, eu bem sei,
Não voltarias.
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PERSISTÊNCIA
Mesmo assim, eu te espero,
porque, amada, te quero.
Embora de mãos vazias,
meu coração está cheio
de alegria,
de enleio,
do amor que, a ti, dedico
e é por isso que fico,
o olhar esperançado
como cão abandonado,
parado, ali, na calçada,
enquanto passas, alada,
sem enxergar o meu vulto.
Não importa te desculpo.
Passaste por mim, nem me viste,
mas meu coração inda insiste.
(HLuna)