Último Poema

Os sinais vitais estão fracos

Vou caminhando sobre os cacos

São pedaços de uma vida

Maltratada, destruída

Grãos de areia no deserto

E o mal sempre por perto

Uma metáfora da existência

Pra esta eterna decadência

Fins que justificam meios

Risos que se tornam receios

Nada mais é como antes

Medos vêm, são incessantes

Acostumado à escuridão

Tão sombrio meu coração

Cada dia um novo trauma

Nada pacifica a alma

Perdi o que mais preciso

Sem fingir outro sorriso

Não há nada que importe

A não ser o fim, a morte

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 13/11/2012
Código do texto: T3982930
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