PAR & IMPAR

A margem do meu eu-relativo
Vive um eu-absoluto
Astuto e viaduto
Do que é estopim
As mais viscerais dores
Sejam elas
De quaisquer naturezas
Estas serpenteiam ilesas
Diante do jogo e subjugo
Vias do subterfúgio
Trampolim do que é ruim
Refletindo aftas corporais
Ávidas em associar
Os escrachos e esculachos
No qual viajo
Em um ou outro
Momento de vazão
Meio que utilizo
Para manter no meu ser
O último facho de luz
Que teima em desaparecer.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 11/11/2012
Reeditado em 11/11/2012
Código do texto: T3980192
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