Com tristeza e muita emoção, com forte dor no coração,
registro a triste imagem do meu Jacarandá...
Sem folhagem, já quase sem vida,
É a natureza que se finda!
É o meu velho Jacarandá,
quem em pouco tempo já não mais existirá...
Hoje o que se vê são galhos secos,
quase torrados pelo Sol escaldante...
Consequências do desmate e das carvoeiras!
Tudo vira lenha, vira carvão, vira dinheiro,
não se respeita o nosso cerrado e as capoeiras.
O que sobrou de você? De vigor... quase nada!
Apenas os galhos retorcidos e sua casca grossa...
Acabou aquela sombra fresca, hoje é você que pede socorro!
Até que um vento forte lhe derrube por completo...
Que tristeza, está morrendo o meu Jacarandá!