Sobre amar e não ser amado

voltei a música

de novo e de novo,

rezei a prece dos perdidos

de novo e de novo,

mas a bateria acabou

e o rosário rompeu-se,

e de novo e de novo

lembrei-me de seus olhos,

deixei-me

sob as sombras noturnas,

castigaram-me pesadas ondas

que deram sobre a minha fina

e branquíssima pele,

prostrei-me

como que diante de um Deus indiferente

cantei mais uma vez a tua prece,

seu nome, Mariana, seu nome...

Fabio Kilcher
Enviado por Fabio Kilcher em 07/11/2012
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