Sobre amar e não ser amado
voltei a música
de novo e de novo,
rezei a prece dos perdidos
de novo e de novo,
mas a bateria acabou
e o rosário rompeu-se,
e de novo e de novo
lembrei-me de seus olhos,
deixei-me
sob as sombras noturnas,
castigaram-me pesadas ondas
que deram sobre a minha fina
e branquíssima pele,
prostrei-me
como que diante de um Deus indiferente
cantei mais uma vez a tua prece,
seu nome, Mariana, seu nome...