FECUNDANTE
Não desejo sonhos ápteros
Oásis sem nenhuma rutilação
Onde não projetem miragens
Desejo desejos insolventes
E hei de não mais arrefecer
Ante esse nosso interlúdio
E interditos cognominados
Apenas pausas plausíveis
Esperanças mais que críveis
O sumo de nossa lascívidade
Mas nada que seja azafamado
Isso sem necessidade de dissentir
Sem necessidade de algo conspícuo
Sinto ojeriza por esse hedonismo
Perdido nesse átimo que cerceia
Pela distância assim fecundante
Pois meu amor é em tudo insigne
Então não poder ser plasmado
Mesmo às vezes sendo ele procaz
Pronuncia-se sem facúndia alguma
Sem transpassar o teu linear tempo
Distendendo-o as tuas necessidades
Para que assim perpetue tua felicidade
www.recantodasletras.com.br/autores/leilson