A vida que se rompe em devaneio, em outrora amanhecer
Os céus aprisionaram-me dentro de seu cálice.
A cada aurora do amanhecer, eu visito minha amada diante de meu penhasco.
Seus sonhos ainda me guardam em seu subconsciente, do qual não consigo viver livre.
A natureza vigora ainda mais nosso amor.
A cada crepúsculo, ela visita meu túmulo e lacrimeja.
Sinto-me próximo diante de seu medo e sua angústia, nos quais me eternizo.
Petrificado como a rocha de meu penhasco, roto como os pássaros habitantes.
Minha memória fortemente subordinada pelo desastre que aqui se localiza.
Lamúria pela vida, como um cristal totalmente partido.
A amada em meus olhos ofuscantes totalmente lúgubre e extinguida.
Para que a vórtice de uma rústica sirene anuncie que há um forasteiro em sua mente.
Quando enxergo a dama de meu coração adentrar estrada de areia,
as lágrimas do rosto da senhorita permeiam o meu.
Para que todo anoitecer guarde memórias de uma vida arruinada pelo meu devaneio.