O que vai por dentro
Sou um soldado do anti sentimento
Minha missão é não ter saudade
Com minha brigada de reconhecimento
Parto embrenhado pela insanidade
Vou com a coragem dos aterrorizados
Que amealham as sobras dos heroísmos vãos
Espalhadas por estórias fáceis de anônimos fracassados
Que não têm compromisso com o que repercutirão
Curo as feridas em novos arranhões
Sobrepondo cicatrizes sob o meu silêncio
E nesta solidão de quem nem vê mais chão
O caminho passado é apenas o tempo