Inverno da existência...
Quando o inverno chega com sua melancolia, o sol já não brilha apenas acena, reina a apatia e a poesia timidamente sai de cena.
Em dias cinzentos quando já não é possível ouvir o som dos sorrisos e as lagrimas são silenciosas, verdades se desnudam e poucos permanecem.
Quando o frio paralisa a face e a alma, e a depressão ocupa todos os espaços, o calor humano também diminui, a compreensão não resiste, e o “amor eterno”diz ate nunca mais.
Suportar e sobreviver o rigor do inverno é muitas vezes tudo que se consegue e só é possível porque a alma nutre a frágil esperança da primavera.
Junho de 2012