Inverno da existência...

Quando o inverno chega com sua melancolia, o sol já não brilha apenas acena, reina a apatia e a poesia timidamente sai de cena.

Em dias cinzentos quando já não é possível ouvir o som dos sorrisos e as lagrimas são silenciosas, verdades se desnudam e poucos permanecem.

Quando o frio paralisa a face e a alma, e a depressão ocupa todos os espaços, o calor humano também diminui, a compreensão não resiste, e o “amor eterno”diz ate nunca mais.

Suportar e sobreviver o rigor do inverno é muitas vezes tudo que se consegue e só é possível porque a alma nutre a frágil esperança da primavera.

Junho de 2012

Eliz
Enviado por Eliz em 27/10/2012
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