TOPORAMA, TOPOMAR, NO TOPO E SEM AR


Face em transe
Apenas um olhar ao vento
Uma canção a tocar
Tom suave a nos embalar
No topo do mar
Numa beiramar
Odiosos casos amorosos
A se desvendar;
Mistério voando
Sorriso andando
Matéria exausta
Anseia descanso aos prantos.
Eu me recuso a dar,
Me recuso a morrer.
Preciso mesmo é viver.
Embora sinta minha hora chegando.
O desespero me invade.
Não sei o que fazer.
Que atitude tomar.
Em qual posição ficar.
Desejo incessantemente
Usufruir cada segundo
Dessa doce ilusão.
Entretanto vejo a porta
Entreaberta me esperando
Querendo a qualquer
Custo me levar
E nas minhas costas
Por fim se fechar.



Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 24/10/2012
Reeditado em 24/10/2012
Código do texto: T3950452
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.