FLORESCIMENTO
Um vento que corta o vazio
De repente, o vazio está cheio
De tudo o que se não mensura
Um frio na espinha
O gelo queimando todos os poros
O suor banhando a ansiedade
Decifra-me, devoro-te
Esgarço-te as entranhas e faço morada
Estou em ti e te preencho de todo
Não há lugar para mais nada
Nem ninguém.