QUANDO SINALIZA A DESILUSÃO...
Quando sinaliza a desilusão...
Escuto brados
Desfaz-se a coesão
Acontece alvoroço
Mergulho na sofreguidão
Abraço a comoção em exacerbação
E absorto na janela surgem nós na goela
Descubro que o tempo não vive só de primavera.
Quando sinaliza a desilusão...
Vem junto à comoção em lenta aceleração
Martirizando os espelhos e seus reflexos
Pondo o desconexo em anexo da deploração
Nos minutos intangíveis dos ditames reclusos
Renitentes na mente e no andar incoerente da gente.
Quando sinaliza a desilusão...
Penso no para-brisa da explanação da bipartição
Nos vestígios e litígios dos suplícios intermitentes
Das vertentes inconclusas das hastes obtusas
Do bipar do coração que não toca nunca
Das heranças e das hordas inóspitas
Na oclusão inglória do desapego arfante
Pela nossa própria história.
Quando sinaliza a desilusão...
Escuto brados
Desfaz-se a coesão
Acontece alvoroço
Mergulho na sofreguidão
Abraço a comoção em exacerbação
E absorto na janela surgem nós na goela
Descubro que o tempo não vive só de primavera.
Quando sinaliza a desilusão...
Vem junto à comoção em lenta aceleração
Martirizando os espelhos e seus reflexos
Pondo o desconexo em anexo da deploração
Nos minutos intangíveis dos ditames reclusos
Renitentes na mente e no andar incoerente da gente.
Quando sinaliza a desilusão...
Penso no para-brisa da explanação da bipartição
Nos vestígios e litígios dos suplícios intermitentes
Das vertentes inconclusas das hastes obtusas
Do bipar do coração que não toca nunca
Das heranças e das hordas inóspitas
Na oclusão inglória do desapego arfante
Pela nossa própria história.