Conversa amena
Você parada me observa,
Buscando nos meus olhos.
Uma resposta mais sincera,
E confirme que não há ódio.
E tenta ler em minhas mãos,
Que tudo que houve entre nós.
Tenha sido superado pelo perdão,
E que ninguém represente o algoz.
Quando fala não enfatiza o passado,
Porém cadencia o que é o presente.
E reborda sobre um futuro fidalgo,
A constituir um todo que ainda depende.
Algo acontece de forma discreta,
Não se sabe por qual motivo.
Que uma porta deixada aberta,
Ainda separa aquilo que bendigo.
Você vê a angustia nos meus olhos,
E sente o desespero saltando o coração.
Pois se trata de um grande imbróglio,
Cerceado através de erro ou engano...