Romantismo

Cânforas e camomilas não acalmam mais

E nessa noite de ventos e nevoeiros

Beberemos numa colher de chá

A dose certa para a inspiração

Mas nada fica como era antes

E o vento às vezes para de ser constante

Uma ferida profunda lateja com o beijo frio dessa noite

E a lembrança é a angustia embebecida em medo

Pois lembranças de amor ecoam como pesadelos.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 11/10/2012
Reeditado em 21/10/2012
Código do texto: T3927680
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