Os olhos gostam de ver o que querem

Os olhos gostam de ver o que querem

Sem perceber que nem tudo são flores

Olham para as rosas e nem lhes dão atenção

E o subconsciente se ilude tirando aquela sensação

Rosas tem espinhos, e essa é uma irônica concepção

A vida é como cordas, onde pessoas tentam se equilibrar

Fazendo os seus malabares emocionais

Pessoas pulam, pessoas caem até se enforcarem

Numa corda de desatenção

O sorriso de um palhaço é só uma casca feliz

Mas o vazio da alma pode não ter fim

Pois olhos são pérolas que escondem desilusão

E a ingenuidade dos meus olhos parece lhes dar razão

Pois as únicas renovações são às lagrimas do céu

E modestamente vos relato que jamais vi alguém se ofuscar com o brilho do luar.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 29/09/2012
Reeditado em 30/09/2012
Código do texto: T3907702
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