Os olhos gostam de ver o que querem
Os olhos gostam de ver o que querem
Sem perceber que nem tudo são flores
Olham para as rosas e nem lhes dão atenção
E o subconsciente se ilude tirando aquela sensação
Rosas tem espinhos, e essa é uma irônica concepção
A vida é como cordas, onde pessoas tentam se equilibrar
Fazendo os seus malabares emocionais
Pessoas pulam, pessoas caem até se enforcarem
Numa corda de desatenção
O sorriso de um palhaço é só uma casca feliz
Mas o vazio da alma pode não ter fim
Pois olhos são pérolas que escondem desilusão
E a ingenuidade dos meus olhos parece lhes dar razão
Pois as únicas renovações são às lagrimas do céu
E modestamente vos relato que jamais vi alguém se ofuscar com o brilho do luar.