Viver
Poesia, triste lamento,
amor por entre correntes de cançaço,
solidão azul como
o céu de um lugar distante.
Desejo, mortal sede à beira de
de um poço sem fundo,
vontade latente dos seres,
das coisas do mundo.
Vida, jogo perigoso,
tentações, complexos de existir;
estar sentado entre o céu e o inferno
sem saber do purgatório.
E de viver de desejos abolidos,
suprimidos pelo tempo,
prefiro agora namorar a poesia