Viver

Poesia, triste lamento,

amor por entre correntes de cançaço,

solidão azul como

o céu de um lugar distante.

Desejo, mortal sede à beira de

de um poço sem fundo,

vontade latente dos seres,

das coisas do mundo.

Vida, jogo perigoso,

tentações, complexos de existir;

estar sentado entre o céu e o inferno

sem saber do purgatório.

E de viver de desejos abolidos,

suprimidos pelo tempo,

prefiro agora namorar a poesia

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 30/07/2005
Código do texto: T39032