Augusta!
Pousa em mim a mão pequena
Branca pena que me busca.
São teus dedos que me tocam?
São, Augusta?
Pousa em mim o teu sorriso
Doce! arisco... que me ofusca.
Foi pr'a mim que te sorriste?
Foi, Augusta?
Pousa em mim os teus cabelos
Negros! belos... trança justa!
Vais fugir por entre a mata?
Vais, Augusta?
Pousa em mim teu passo breve,
Manso, leve... que se oculta!
Não te escondas fugidia..
Não, Augusta!
Pousa em mim tua distância
Oh, criança que me insulta!
Justo assim que tu me amas?
Justo, Augusta?
Pousa em mim também a morte,
Triste sorte que me enluta!
Como a pomba da saudade
Pousa, Augusta!