EU, ARREMEDO
De: Ysolda Cabral
Um dia fiz de mim um arremedo,
Permitindo-me amar sem ser amada.
Ao me despir do sonho...Mero medo!
Chorei do absurdo que criara.
Amava como quem ama um tesouro,
Do mais puro e indestrutível jaspe.
Guardado como quem guarda ouro,
Para ser achado... Sem alarde!
O tempo foi passando sorrateiro,
Comigo, mineiro, despreparado,
Fui me desgastando por inteiro...
E ao rever o meu tesouro guardado,
Na solidão duma noite abençoada,
Constatei que ele não valia nada.
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Inspirado no belo Soneto '' Amor Arremedo'' de Odir Milanez.
Para ler o poema acesse:
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3889888