Porto Da Saudade
Porque a dor dilacera o peito
Quando a alma de teimosa
No ontem vive atracada
Perdida entre as ondas
De saudade que assombra
Lágrimas inundam sem pressa
O cais do imaginário porto
Molham sem pena a face cansada
Perdida na divergência da estrada
Povoada de portas cerradas
Ácido silêncio a solidão revela
Tinge de mágoas a fraca tela
Emoldurada pela indiferença
Subtrai do existir toda crença
Apaga impiedosamente as velas
Perda gradativa da esperança
Indica da pobre ilusão a morte
Assim perdidos sem rumo ou norte
Desfilam os apáticos e longos dias
Sob o agudo som da eterna agonia.
Porque a dor dilacera o peito
Quando a alma de teimosa
No ontem vive atracada
Perdida entre as ondas
De saudade que assombra
Lágrimas inundam sem pressa
O cais do imaginário porto
Molham sem pena a face cansada
Perdida na divergência da estrada
Povoada de portas cerradas
Ácido silêncio a solidão revela
Tinge de mágoas a fraca tela
Emoldurada pela indiferença
Subtrai do existir toda crença
Apaga impiedosamente as velas
Perda gradativa da esperança
Indica da pobre ilusão a morte
Assim perdidos sem rumo ou norte
Desfilam os apáticos e longos dias
Sob o agudo som da eterna agonia.