Saudade...

Saudade nua, crua e insana.

Que atormenta o meu coração!

Deixando espaço para o sofrimento,

E o livre arbítrio para a solidão...

Quisera eu poder encurralar-te,

E Te fazer sentir esta agonia!

Que exaspera este corpo sem forças,

E sem alento chora noite e dia.

Saudade triste e irremediável,

Que já faz parte desta minha vida!

Pisoteando outros sentimentos,

Me invadindo pela covardia...

Um dia deste te farei refém,

Nas bordas loucas deste meu martírio!

E com certeza te verei sofrer,

A dor cruel que eu tenho sentido

Izabel Silveira
Enviado por Izabel Silveira em 29/07/2005
Reeditado em 29/07/2005
Código do texto: T38783
Copyright © 2005. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.