Por onde anda o olhar
Azul da cor do mar
Que em celestes levitar
Estava sempre a me visitar?
Por onde anda a pena
Que se detinha serena
Mesmo sendo (eu) tão pequena
Dividiu comigo um poema?
Será que no decorrer do caminho
Sem perceber, dei jeitinho
De magoar o amiguinho
Com minha falta de carinho?
Se alguém usou de maldade
Ou tudo virou banalidade
O que ofertei foi de verdade
Não usei de falsidade!