MORTE NA CHUVA

A chuva forte castigava a cidade

Da janela do meu quarto eu via aquela situação

Um clarão do relâmpago e o estrondo do trovão

Era um espetáculo maravilhoso aos meus olhos

Numa seqüência que parecia uma eternidade

A noite estava fria, a rua escura e deserta

Súbito, um vulto caminhava lentamente

Um raio riscou o ar e instantaneamente

Aquela figura, atingida, prostrou-se ao chão

No clarão do relâmpago vi que era um rapaz

Morreu sob a chuva contínua, tirou a minha paz

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 11/09/2012
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