A dor que limita a alma

Quão grato seria se minha alma

Dor nenhuma continha

Se meu peso fosse somente

De felicidade e gozo.

Mas como o trovão em fúria

Vem em minha alma a dor

Infrutífera que limita todo meu ser

Como um rio impedido pelas barreiras de se estender.

O improvável é que minha alma se refrigere

Que o canto dos pássaros seja o som dos meus sonhos

Que a pureza de uma mãe que alimenta

Sejam minhas mais belas tardes junto à sombra fresca.

Mas o que seria de mim sem a esperança

De ver minha alma livre e feliz

Jubilando de felicidade e paz

Com o brilho do sol em seus olhos de luz.

João Paulo Alves
Enviado por João Paulo Alves em 08/09/2012
Código do texto: T3871565
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.