A dor que limita a alma
Quão grato seria se minha alma
Dor nenhuma continha
Se meu peso fosse somente
De felicidade e gozo.
Mas como o trovão em fúria
Vem em minha alma a dor
Infrutífera que limita todo meu ser
Como um rio impedido pelas barreiras de se estender.
O improvável é que minha alma se refrigere
Que o canto dos pássaros seja o som dos meus sonhos
Que a pureza de uma mãe que alimenta
Sejam minhas mais belas tardes junto à sombra fresca.
Mas o que seria de mim sem a esperança
De ver minha alma livre e feliz
Jubilando de felicidade e paz
Com o brilho do sol em seus olhos de luz.