Labirintos

Em poema falo as línguas

do amor, do abandono

da tristeza e do coração

falo das chagas e das lágrimas partidas

em sonhos e pesadelos

do sorriso e da saudade

da verdade não sendo uma ilusão.

Falo das tatuagens da vida

aquelas que restam no meu corpo

para que tu sintas as minhas metáforas.

Falo da lua, do sol e do meu mar

a quem grito na linguagem do amor

para que todos ouçam o meu poetar.

Hoje ansiosa de um poente

só desse amor respira o sonho

de um dia poderes chegar-me!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 08/09/2012
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