Labirintos
Em poema falo as línguas
do amor, do abandono
da tristeza e do coração
falo das chagas e das lágrimas partidas
em sonhos e pesadelos
do sorriso e da saudade
da verdade não sendo uma ilusão.
Falo das tatuagens da vida
aquelas que restam no meu corpo
para que tu sintas as minhas metáforas.
Falo da lua, do sol e do meu mar
a quem grito na linguagem do amor
para que todos ouçam o meu poetar.
Hoje ansiosa de um poente
só desse amor respira o sonho
de um dia poderes chegar-me!