Deprimido

***Essa poesia, fala sobre as palavras duras e frias; que sem amor, são pronúnciadas antes de um adeus (muitas vezes, falsos adeus).

As brigas, desencontros e mágoas acumuladas, em momentos de altos riscos ferem com palavras secas, o que o coração não quer ouvir.

Em tormentos, esquecemos do mais importante: De como é bom amar, de como é bom sentir, de como é bom ser feliz; apenas com um olhar, respiração ou sorriso do outro.

Muitas vezes, as palavras machucam, mas o amor precisa gritar mais alto, fazendo com que as palavras cessem e o coração bata.

Precisa ser assim, pra continuar sendo amor.***

"Esquecestes do meu pobre amor,

E é com tristeza que recordo dos dias alegres

Que junto do seu, eu encontrava o meu

tão sereno, tão meigo e tão perto

Fugistes sem se importar com a dor que me consumiria

Correstes tão depressa, que mal pudê sentir

As lágrimas que me deixou, eu as guardo sozinha

E me afogo em silêncio, sem poder me enfrentar

Esquecestes meu coração, e agora amendontrado

Finge secura e brandura, vive só por aí

Sentindo ferver, e a mente a delirar

Precisando esquecer as lacunas naquele olhar

Vai depressa e esqueça!

Não retorne sem ter nas mãos o que procurou

Não lamente e me enterre em nova lembranças

Como num doce sonho, o fim; enfim, chegou."

Eric, eu te amo!

Pelegrini Amanda
Enviado por Pelegrini Amanda em 06/09/2012
Código do texto: T3868250
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