Deprimido
***Essa poesia, fala sobre as palavras duras e frias; que sem amor, são pronúnciadas antes de um adeus (muitas vezes, falsos adeus).
As brigas, desencontros e mágoas acumuladas, em momentos de altos riscos ferem com palavras secas, o que o coração não quer ouvir.
Em tormentos, esquecemos do mais importante: De como é bom amar, de como é bom sentir, de como é bom ser feliz; apenas com um olhar, respiração ou sorriso do outro.
Muitas vezes, as palavras machucam, mas o amor precisa gritar mais alto, fazendo com que as palavras cessem e o coração bata.
Precisa ser assim, pra continuar sendo amor.***
"Esquecestes do meu pobre amor,
E é com tristeza que recordo dos dias alegres
Que junto do seu, eu encontrava o meu
tão sereno, tão meigo e tão perto
Fugistes sem se importar com a dor que me consumiria
Correstes tão depressa, que mal pudê sentir
As lágrimas que me deixou, eu as guardo sozinha
E me afogo em silêncio, sem poder me enfrentar
Esquecestes meu coração, e agora amendontrado
Finge secura e brandura, vive só por aí
Sentindo ferver, e a mente a delirar
Precisando esquecer as lacunas naquele olhar
Vai depressa e esqueça!
Não retorne sem ter nas mãos o que procurou
Não lamente e me enterre em nova lembranças
Como num doce sonho, o fim; enfim, chegou."
Eric, eu te amo!