Alma em suplício...

Há dias em que seu silencio é mais aterrador que um tapa

O tapa doe,mas dói no corpo,o silencio doe,mas dói na alma

Sua boca não confessa mas sentimentos

Sua voz só professa magoas e cantos agourentos

Não reconheço mais sua face

A alegria abandonou sua vida,sua vida abandonou a minha

Sinto-me cúmplice do seu ressentimento

Doe-me a alma por tê-lo feito tanto pesar,tanto sofrimento

Mas do amor não se foge,nem se pondera

Se vive,se bebe até a ultima mazela

Mas dolorida,mas sentida que seja,nenhum homem pode fugir dela

Comprei-te agora a dor...

Para que de pesar possa com meu amor

Curar-te a dor que te dilacera

Salvar-te do planto que te enterra

No fundo,mas fundo da terra...

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 30/08/2012
Código do texto: T3857411
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