DORES ETERNAS
Quantas dores são guardadas
Ocultas de todo mundo
Mas sempre em nós tão presente
Que nunca estancam do peito
Às vezes ficam silenciosas
Amortecidas pelas flores do caminho
Mas de passagem em passagem
Os gritos delas ressurgem
A doer tão profundamente
Atravessando os sentidos
Nos aís inconfundíveis
Lembrando-nos que esse mal
É ferida incurável
A seguir dentro da gente.