Três Estrofes Chorosas
As flores que no fim eu planto,
São sempre para quem morreu!
A dor de todo engolido pranto,
Desta! Quem é dono sou eu!
Eu não disfarço as dores em velas,
De todas qu'eu tenho acendido!
Eu só ajoelho-me diante delas,
Agradeço a Deus por ter os recebido!
Oh, esta dor que daqui não parte,
Dor por quem de mim, quis fazer bom filho!
Oh, Deus, eu sei que a morte é da divina arte,
Mas sem o grisalho aqui, nos falta o brilho!