DIFERENÇA DO CRENTE E O INCRÉDULO.
Diferença do crente e o incrédulo.
Alguns anos depois eu voltei ao lugar, mas tudo estava diferente.
A mãe era vó, o filho era pai, o pai tinha morrido e a jabuticabeira era alta.
O meu amor era gorda, o Luiz era enfermo, e as primas eram senhoras.
Não reconhecia o ambiente da outrora felicidade, era surreal.
Não admitia que a vó morrera, a beleza passasse ,o sonho acabasse.
Um velho buscando resquícios da infância, tosca esperança...delirio.
O céu tinha mudado , o ar era corrompido, o dito morrido, o irmão viciado.
O assunto era diabetes, enfarto, derrame cerebral....asilo.
Não tinha medo porque vivia na luz, o meu senhor sofrido na cruz...
Eu sendo forte não podia chorar.
Não tinha dor, porque a felicidade me acompanhava, minha esposa ao meu lado estava.
Não era só, porque na minha mão o meu filho...o abraço era forte e real.
Talvez eu soubesse ao levá-los, que o encontro com o passado, podia surgerir feridas.
Eu era esperto consciente e assim...não deixei que zombassem de mim,
Pois fui magro, radiante...feliz.
Por dentro meu peito doía, ao ve-loz então na agonia....na velhice sem acreditar.
Sem Jesus o que espera a morte, sofre não vendo a sorte, que o inferno pode logo passar.
Sem Jesus a tristeza do caminho, com os anjos que não nos deixa sozinho, são consolos que não nos deixa cansar.
Sim...o crente é feliz mesmo à morte, quando ela nos bate à porta, é Jesus que nos veio livrar.
Se nos tira da canseira e enfado, mesmo velhos não somos coitados, mas candidatos ao eterno amar.