Palavras ao Vento
Um único e misero instante
Erguido com pilares de sonhos
nas areias movediças de minha tola esperança...
Vivo em pálida estação...
Sem vozes, sem mares, sem amigos
Vivo o amor que tatuei em minha retina
Uma fantasia viva de que algo especial esteve comigo...
Vivo sem sonhos...
No entanto sonho sonhar mais uma vez...
Pois eu sonhei e lutei...
Não sei se o bastante... Não sei pensar que fracassei...
Vivo em estranha realidade...
Onde me chamam de forte
Pois não há coragem para ser covarde...
Vivo, mas hoje me cansa a vida...
Não tem anjos nem demônios...
Nada existe... Nem canções... Nem poesia...
Sou tristeza... Sou saudade... Sou incerteza...
Olhei por longo tempo a folha eleita
Esta que agora é a cama de minhas letras...
Olhei e temi macular sua brancura com minha dor
Dor de poeta que tenta a poesia perfeita
Para descrever o seu maior temor...
Entretanto...
Vivo eu um poema cansado...
Onde não reconheço nada em meu ser...
Onde tudo sinto... Tudo penso
Mas nada tenho pra dizer...
Apenas que:
A força que me sustenta
É a covardia que me alimenta
Nesta falta de coragem em morrer...
Erguido com pilares de sonhos
nas areias movediças de minha tola esperança...
Vivo em pálida estação...
Sem vozes, sem mares, sem amigos
Vivo o amor que tatuei em minha retina
Uma fantasia viva de que algo especial esteve comigo...
Vivo sem sonhos...
No entanto sonho sonhar mais uma vez...
Pois eu sonhei e lutei...
Não sei se o bastante... Não sei pensar que fracassei...
Vivo em estranha realidade...
Onde me chamam de forte
Pois não há coragem para ser covarde...
Vivo, mas hoje me cansa a vida...
Não tem anjos nem demônios...
Nada existe... Nem canções... Nem poesia...
Sou tristeza... Sou saudade... Sou incerteza...
Olhei por longo tempo a folha eleita
Esta que agora é a cama de minhas letras...
Olhei e temi macular sua brancura com minha dor
Dor de poeta que tenta a poesia perfeita
Para descrever o seu maior temor...
Entretanto...
Vivo eu um poema cansado...
Onde não reconheço nada em meu ser...
Onde tudo sinto... Tudo penso
Mas nada tenho pra dizer...
Apenas que:
A força que me sustenta
É a covardia que me alimenta
Nesta falta de coragem em morrer...